Competições de talentos culinários transformaram comida em entretenimento e se tornaram sucesso na TV
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A arte culinária sempre esteve presente na televisão brasileira. O primeiro registro de um programa do gênero é de 1951. Estrelado por Marialice Prestes, “Veja como se cozinha” foi ao ar pela extinta Tupi-Difusora apenas um ano após a chegada da TV ao país. Pouco tempo depois, a TV Paulista estreou “Sirva-se de bons pratos”, com Helena Sangirardi. Também da década de 1950, “Cozinha Maravilhosa de Ofélia” foi um dos mais famosos e, até hoje, é o mais longevo deles. Comandada pela cozinheira Ofélia Anunciato, a atração foi transmitida em TV aberta durante 40 anos.
Exibidos nas grades matutina e vespertina das emissoras de TV, esses programas eram normalmente apresentados por mulheres que ensinavam outras mulheres – em geral, donas de casa – a prepararem pratos do dia a dia para suas famílias. Foi com a chegada do primeiro reality show de talentos culinários ao horário nobre da TV aberta (das 18h à meia noite) que o espectador brasileiro começaria a encarar a gastronomia como entretenimento e a se interessar cada vez mais por ela.
Com episódios semanais exibidos nas noites da TV Band, o MasterChef Brasil estreou em setembro de 2014. A fórmula importada da Grã-Bretanha que levava cozinheiros amadores a competirem entre si se mostrou tão bem-sucedida que o pioneiro programa chegou a sua nona edição em 2022, ganhando ainda “spin-offs” em versões “Junior” e “Profissionais”.
Jurado do reality show desde o primeiro ano, Henrique Fogaça diz que o êxito do Masterchef Brasil se explica por sua autenticidade. “Cada jurado tem um perfil de trabalho e todo episódio e temporada têm algo diferente, tanto no cenário como nas provas e dinâmica do jogo. Tudo isso faz com que o programa tenha uma vida longa e sobreviva a novas temporadas, com participantes cada vez mais preparados”, explica o chef do Sal Gastronomia.
Desde a primeira temporada, chef Henrique Fogaça é jurado do MasterChef Brasil
Com passagem por realities de culinária na TV a cabo e streaming, Helena Rizzo entrou para a equipe de jurados do MasterChef em 2021. Além da transformação em sua vida pessoal e profissional por estar no ar durante quatro meses em uma emissora aberta, ela também comenta a mudança de comportamento dos brasileiros em relação à gastronomia. “A comida, de maneira geral, está mais em evidência no país. Creio que é um reflexo direto dos realities. De repente, a cozinha virou diversão e entrou na casa de muita gente. Junto com as redes sociais, esses programas democratizaram o acesso à gastronomia de certa forma”, afirma a chef do Maní.
O Bake Off Brasil é mais um reality de grande audiência na faixa nobre da TV brasileira. Baseada no original exibido pela BBC One do Reino Unido, a competição de confeiteiros amadores está no ar pelo SBT desde 2015, tendo ganhado também um especial com celebridades. Outro exemplo é o Top Chef, uma franquia de origem norte-americana que já teve três temporadas exibidas na Record TV. Conduzido por Felipe Bronze, do restaurante Oro, e com Emmanuel Bassoleil, do Skye, entre os jurados, o programa tem um elenco de cozinheiros profissionais.
Também focado em chefs que já atuam profissionalmente, o Mestre do Sabor estreou nas noites de quinta-feira da TV Globo em 2019. Proprietário do Lasai, Rafa Costa e Silva passou a integrar o time de jurados na segunda temporada. “Nunca tinha me imaginado fazendo TV. Sou tímido e sempre muito dedicado ao dia-a-dia do meu restaurante. Mas hoje tenho uma equipe forte o suficiente para tocar o trabalho mesmo quando não estou na cozinha”.
Chef Rafa Costa e Silva é um dos jurados do Mestre do Sabor
Ele diz que aceitou o convite por se tratar de um programa que, mesmo competitivo, enaltece a beleza da cozinha do Brasil e as habilidades dos participantes. O reality tem sua continuidade estudada para 2023 e o chef torce por uma nova edição. “Queremos descobrir mais talentos por esse país a fora e esperamos poder mostrar mais a gastronomia brasileira para os brasileiros”.
Nós torcemos também!
*Foto de capa: Helena Rizzo entrou para a equipe de jurados do MasterChef Brasil em 2021
Anfitriã da cerimônia de anúncio da nova seleção brasileira do Guia MICHELIN, a cidade do Rio de Janeiro é cheia de encantos. Suas belas praias e montanhas, seus conhecidíssimos “cartões-postais” e sua vida boêmia, a levam ao incontestável título de “Cidade maravilhosa”. Mas a origem dessa expressão, popularizada por uma marchinha de Carnaval que virou hino oficial da capital anos depois, tem diferentes versões.
Quem conquistará as Estrelas MICHELIN este ano? Quais restaurantes irão estrear na nova seleção do Guia? E a distinção Bib Gourmand, vai para quem? Todas essas perguntas serão respondidas dia 20 maio de 2024 em uma cerimônia organizada em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, que será transmitida ao vivo, diretamente do Copacabana Palace.
Você aceitaria comer uma Cueca virada ou uma Roupa velha? Ofereceria para suas visitas uma fatia de Mané pelado ou uma generosa porção de Mineiro de botas? Você não leu errado! Apesar dos nomes nada comuns, estamos, sim, falando de receitas tipicamente brasileiras!
A união do feijão com farinha de mandioca e toucinho criou um dos pratos mais conhecidos da culinária brasileira. Feita com alimentos secos e duráveis, a receita vem do período colonial, quando os tropeiros viajavam longas distâncias pelo país transportando mercadorias no lombo de mulas.
Não é à toa que temos uma variedade tão grande de pastas. Isso não é apenas uma questão de preferência e as nonnas italianas sabem bem! Longas ou curtas, finas ou largas, cada massa pede um tipo de molho específico. Ensinamos a você como fazer as melhores combinações.
Umas das maiores influências da gastronomia do Pantanal vem da alimentação das comitivas pantaneiras, responsáveis por guiar os gados para áreas mais altas no período de cheias. Cercada por rios, a região também tem forte presença de peixes de água doce na culinária, além de carnes de caça e frutas típicas.
Todo folião experiente sabe: para aguentar os quatros dias de folia – mais as festas do pré e pós-Carnaval – não se pode descuidar da ingestão de líquido e de uma boa alimentação. Por isso, fizemos uma lista de restaurantes para quem vai acompanhar os desfiles nos sambódromos de São Paulo e Rio de Janeiro ou curtir os blocos pelas ruas das cidades.
É mandioquinha ou batata-baroa? Pão francês ou pão de sal? Geladinho, sacolé ou chup-chup? Um mesmo alimento pode receber nomes bem diferentes no Brasil a depender da região em que é consumido. Que nome você dá a eles?
Apesar de terem o mesmo nome e alguma semelhança no modo de preparo, cuscuz nordestino, cuscuz paulista e cuscuz de tapioca são pratos bem diferentes. Cheia de afeto e de memórias, a tradicional receita surgida há muitos séculos no noroeste africano conquistou o paladar do brasileiro, ganhando diferentes versões. Vamos conhecê-las?
Com influências indígenas, portuguesas e africanas, a moqueca é um dos pratos mais conhecidos do Brasil. O saboroso ensopado, geralmente à base de peixe ou frutos do mar, pode ser preparado à moda baiana, capixaba ou paraense, desde que seja na panela de barro! Qual é sua versão favorita?
Você pode não saber quem foi Oswaldo Euclides de Sousa Aranha, mas é possível que já tenha comido o PF que ganhou o nome deste político gaúcho. Além do “Filé à Oswaldo Aranha”, outros pratos brasileiros receberam o nome de personagens reais que criaram ou inspiraram as receitas famosas.
Cozida, frita, em forma de purê ou farinha, a mandioca está presente no dia a dia da mesa do brasileiro, indo do café da manhã ao jantar. Você conhece a história desse tubérculo cultivado há milhares de anos na América do Sul e considerado o alimento do século 21 pela ONU?
Será que existe um tipo de panela adequado para o preparo de cada alimento? Ah, existe, sim! A matéria-prima da panela pode influenciar no tempo de cozimento, no sabor do prato e até na saúde de quem consome a comida preparada.
O programa Plus oferece benefícios nos hotéis participantes. Neste hotel, os membros Plus recebem:
Se você ainda não é membro, também pode usufruir dos privilégios Plus no momento do pagamento graças ao período de prova gratuito de 30 dias, que pode ser cancelado a qualquer momento.
Desde a primeira temporada, chef Henrique Fogaça é jurado do MasterChef Brasil
