A literatura pode ser uma forma gostosa e divertida de aproximar as crianças de frutas, verduras e legumes e despertar nelas o interesse pela origem dos alimentos.
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A introdução alimentar é sempre uma fase de grande desafio para os pais: oferecer, insistir e, muitas vezes, se frustrar com a recusa das crianças a novos alimentos em sua rotina. Para tornar essa experiência mais leve e divertida, os livros infantis podem ser um bom recurso.
Além de ajudar pais e responsáveis a aproximarem os pequenos do mundo frutas, verduras e legumes, a literatura é um convite a despertar neles o interesse pela origem dos alimentos e fazer com que entendam a importância vida mais saudável.
Trazemos aqui uma deliciosa seleção de títulos para diferentes faixas etárias, que mostram que é de pequeno que se aprender a comer.
É hora do almoço!, de Rebecca Cobb, para crianças de dois a quatro anos, apresenta uma garotinha que não quer almoçar de jeito nenhum. Então, ela recebe a visita inesperada de bichos famintos, que devoram toda sua comida. Sua mãe ficou feliz, porque achou que a filha tinha almoçado tudo, e a deixou brincar a tarde inteira. Quando chegou a hora do jantar, a meninas estava morrendo de fome, mas não é que seus amigos bichos vão lhe visitar novamente?
Em É Hora do Almoço!, a protagonista recebe a visita de bichos famintos
Bibi come de tudo, de Alejandro Rosas, conta a história de Bibi, que comia tudo o que sua mãe lhe dava quando era pequena. Depois, ela começou a não gostar de um monte de coisas. Até que seu pai teve uma ideia para mudar isso. Para crianças de três a cinco anos, o livro mostra como elas podem superar a resistência a certos alimentos.
Bibi Come de Tudo, ajuda crianças a superarem a resistência a certos alimentos
Verdura? Não!, de Claire Llewellyn e Mark Gordon, discute a necessidade de hábitos alimentares saudáveis. Monica só quer saber de comer hambúrguer, batata frita, pizza, refrigerantes e doces, até que conhece Raquel, uma nova amiga da escola que prefere frutas, verduras, saladas e refeições de verdade. Indicado para crianças de seis a oito anos, fala que tudo bem comer lanches e guloseimas às vezes, em dia de festa, mas que no dia a dia, precisamos de uma alimentação equilibrada.
Livro de Claire Llewellyn e Mark Gordon mostra a importância de uma alimentação saudável
Frutas: onde elas nascem? foi escrito pela Dra. Sonia Philippi, docente da Faculdade de Saúde Pública da USP e coordenadora do curso de nutrição do Mackenzie. Sem faixa etária recomendada, conta a história de Isadora e Valentin, que vão visitar o novo sítio dos avôs e fazem muitas descobertas no colorido pomar. Lá, os irmãos conhecem diferentes tipos de frutas, algumas mais adocicadas, outras azedinhas, e também aprendem que elas podem nascer em árvores ou em plantas que dão no chão.
Frutas - onde elas nascem é uma divertida descoberta pelo pomar
Leandra, a experimentadora de comida de verdade, de Joana Helena Siota e Paulina Maccari, propõe a crianças de todas as idades a superação da seletividade alimentar de forma lúdica. Conta a história de Leandra, que não gostava de sentar-se à mesa para fazer as refeições, nem de comer os alimentos que seus pais lhe ofereciam. Mas, com a ajuda da tia Julia, ela participa de um desafio para conquistar o certificado de experimentadora de comida de verdade.
Leandra participa de uma competição para se tornar experimentadora de comida de verdade
Saborzinho do Brasil – Norte, da jornalista, escritora e mãe Alice Granato, faz um convite a crianças de até 12 anos para viajarem pelos alimentos e a cultura de cada região brasileira. A primeira escala do passeio é o Norte do país, onde o pequeno Tupi vai passar férias com seus pais e descobre as histórias e os sabores dos frutos, folhas, pescados e doces nortistas. O livro conta ainda com uma seção de receitas de chefs inspiradas nessa rica culinária brasileira. Alex Atala, do restaurante D.O.M. é um deles.
Saborzinho do Brasil faz uma viagem pelos alimentos e cultura do país, começando pelo Norte
A Cozinha Encantada dos Contos de Fadas, da escritora e ilustradora Katia Canton, junta a magia da culinária com a fantasia dos contos de fadas. A obra apresenta diversas receitas que aparecem em histórias como Rapunzel, Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, João e Maria, entre outras. Para a autora, cozinhar é uma tarefa mágica, e pais, filhos e professores deveriam se unir para contar histórias e cozinhar juntos.
*Foto da Capa: A Cozinha Encantada dos Contos de Fadas
Quem conquistará as Estrelas MICHELIN este ano? Quais restaurantes irão estrear na nova seleção do Guia? E a distinção Bib Gourmand, vai para quem? Todas essas perguntas serão respondidas dia 20 maio de 2024 em uma cerimônia organizada em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, que será transmitida ao vivo, diretamente do Copacabana Palace.
Você aceitaria comer uma Cueca virada ou uma Roupa velha? Ofereceria para suas visitas uma fatia de Mané pelado ou uma generosa porção de Mineiro de botas? Você não leu errado! Apesar dos nomes nada comuns, estamos, sim, falando de receitas tipicamente brasileiras!
A união do feijão com farinha de mandioca e toucinho criou um dos pratos mais conhecidos da culinária brasileira. Feita com alimentos secos e duráveis, a receita vem do período colonial, quando os tropeiros viajavam longas distâncias pelo país transportando mercadorias no lombo de mulas.
Não é à toa que temos uma variedade tão grande de pastas. Isso não é apenas uma questão de preferência e as nonnas italianas sabem bem! Longas ou curtas, finas ou largas, cada massa pede um tipo de molho específico. Ensinamos a você como fazer as melhores combinações.
Umas das maiores influências da gastronomia do Pantanal vem da alimentação das comitivas pantaneiras, responsáveis por guiar os gados para áreas mais altas no período de cheias. Cercada por rios, a região também tem forte presença de peixes de água doce na culinária, além de carnes de caça e frutas típicas.
Todo folião experiente sabe: para aguentar os quatros dias de folia – mais as festas do pré e pós-Carnaval – não se pode descuidar da ingestão de líquido e de uma boa alimentação. Por isso, fizemos uma lista de restaurantes para quem vai acompanhar os desfiles nos sambódromos de São Paulo e Rio de Janeiro ou curtir os blocos pelas ruas das cidades.
É mandioquinha ou batata-baroa? Pão francês ou pão de sal? Geladinho, sacolé ou chup-chup? Um mesmo alimento pode receber nomes bem diferentes no Brasil a depender da região em que é consumido. Que nome você dá a eles?
Apesar de terem o mesmo nome e alguma semelhança no modo de preparo, cuscuz nordestino, cuscuz paulista e cuscuz de tapioca são pratos bem diferentes. Cheia de afeto e de memórias, a tradicional receita surgida há muitos séculos no noroeste africano conquistou o paladar do brasileiro, ganhando diferentes versões. Vamos conhecê-las?
Com influências indígenas, portuguesas e africanas, a moqueca é um dos pratos mais conhecidos do Brasil. O saboroso ensopado, geralmente à base de peixe ou frutos do mar, pode ser preparado à moda baiana, capixaba ou paraense, desde que seja na panela de barro! Qual é sua versão favorita?
Você pode não saber quem foi Oswaldo Euclides de Sousa Aranha, mas é possível que já tenha comido o PF que ganhou o nome deste político gaúcho. Além do “Filé à Oswaldo Aranha”, outros pratos brasileiros receberam o nome de personagens reais que criaram ou inspiraram as receitas famosas.
Cozida, frita, em forma de purê ou farinha, a mandioca está presente no dia a dia da mesa do brasileiro, indo do café da manhã ao jantar. Você conhece a história desse tubérculo cultivado há milhares de anos na América do Sul e considerado o alimento do século 21 pela ONU?
Será que existe um tipo de panela adequado para o preparo de cada alimento? Ah, existe, sim! A matéria-prima da panela pode influenciar no tempo de cozimento, no sabor do prato e até na saúde de quem consome a comida preparada.
Não adianta procurar. Você não vai conseguir comprar um pão francês na França e também não encontrará nenhum beirute no Líbano, ou palha italiana na Itália. Isso porque esses e outros alimentos com jeitão estrangeiro foram criados aqui mesmo no Brasil.
O programa Plus oferece benefícios nos hotéis participantes. Neste hotel, os membros Plus recebem:
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