Novidades 2 minutos 27 Janeiro 2023

Castanhas do Brasil

As brasileiras castanhas de caju e do Pará são apreciadas em muitas partes do mundo. Mas você conhece a castanha de baru ou de sapucaia? Já ouviu falar em licuri ou xixá? Saiba mais sobre essas castanhas típicas do Brasil

As castanhas são oleaginosas de alto valor nutricional, ricas em vitaminas, minerais e fibras, contribuindo para o bom funcionamento do organismo. Fonte de gorduras monoinsaturadas, consideradas “gorduras boas”, elas protegem a saúde do coração e também são poderosos antioxidantes, combatendo os radicais livres que levam ao envelhecimento. Sem contar que essas sementes são deliciosas e muito versáteis na gastronomia, podendo ser utilizadas em inúmeras receitas salgadas e doces.

O Brasil é muito bem servido de castanhas. Além das tradicionais castanhas de caju e a do Pará (também chamada de castanha do Brasil), populares e apreciadas em muitas partes do mundo, o país tem outras castanhas comestíveis, pouco conhecidas até entre mesmo os brasileiros. Selecionamos seis delas para conversar com vocês.

Caju tem uma das castanhas mais consumidas do Brasil

A castanha de baru é típica do cerrado brasileiro, no centro-oeste do país. Sua semente dura pode ser consumida na versão crua ou torrada, como um aperitivo ou utilizada na produção de receitas doces, como paçocas, pé-de-moleque e bolos, ou salgadas, como pães. Muito saudável, é fonte de lipídios, proteínas e nutrientes, como cálcio, fósforo e manganês, sendo indicada para o controle do colesterol e do peso, o combate à anemia e para aliviar inflamações e dores musculares, entre outros.

O licuri é uma espécie de coquinho, de casca bem dura, e sua castanha tem um sabor intenso que lembra mesmo o do coco. É possível comê-la verde ou madura, fresca ou tostada, em receitas ou licores. É uma espécie da mata atlântica, comum do Pernambuco até o sul da Bahia. Com ferro, zinco e cálcio, é benéfica para o sistema nervoso e imunológico e ossos.

Licuri é uma castanha típica do Brasil

A macaúba é a palmeira de maior dispersão no Brasil, presente em quase todo território, do Pará até São Paulo, passando por Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. De seu fruto, de coloração marrom-amarelada quando maduro, é extraída uma castanha que pode ser utilizada no preparo de doces, como a cocada, ou transformada em farinha para a confecção de bolos, mingaus e sorvetes. É rica em lipídios, fibras e proteínas e entre seus benefícios está a saúde das articulações, olhos e pele.

Típico do cerrado brasileiro, o pequi é fruto polêmico: há quem ame e quem odeie sua polpa. Deixando isso de lado, há uma castanha muito saborosa e nutritiva em seu interior. Extraí-la pode ser difícil, já que muitos espinhos ficam entre a polpa e a semente, que tem finalidades parecidas com o licuri, podendo ser usada no preparo de doces, salgados e pães. Rica em zinco e iodo, também contém cálcio, ferro e manganês, sendo indicada para fortalecer a imunidade, melhorar a visão e controlar o colesterol.

Pequi é aliado da imunidade, melhora a visão e controla o colesterol

A castanha de sapucaia é original da Mata Atlântica, presente especialmente no norte do Espírito Santo e sul da Bahia, mas também encontrada na Amazônia. Considerada uma “prima” da castanha do Pará, tem textura crocante e sabor adocicado, sendo uma alternativa em preparos salgados ou doces, podendo ser consumida crua, cozida ou assada. Rica em ácidos graxos, tem elementos de alto valor nutricional, como o potássio e vitaminas do complexo B.

Típico da floresta pluvial atlântica, o xixá está presente do sul da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Suas sementes podem ser ingeridas cruas, cozidas ou torradas, versão mais apreciada, lembrando o sabor do amendoim. Tem vitamina C e rutina, um composto que está entre os antioxidantes naturais mais potente, e contém propriedade anti-inflamatória.

Conta pra gente: você já consumiu alguma dessas castanhas?

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