De tempos em tempos, algum alimento se torna tendência. Alguns são esquecidos rapidamente, mas outros sobrevivem, entrando de vez para nosso cardápio. Você já se rendeu a alguma febre gastronômica?
Partilhar
Assim como a moda ou a beleza, o setor de gastronomia vive em constante atualização. Seguindo tendências, cada vez mais globalizadas, está sempre aberto a novidades para satisfazer não apenas a necessidade, mas os desejos dos consumidores.
Por isso, de tempos em tempos, vemos algum alimento ou nova receita se transformarem em “sensação” no Brasil. Eles começam a aparecer nos cardápios dos restaurantes, ganham casas especializadas e inúmeras adaptações.
Algumas dessas “modinhas” caem rapidamente no esquecimento. Mas outras resistem, conquistando de vez o paladar o paladar dos brasileiros. Afinal, quem é que nunca se rendeu a uma febre gastronômica?
Frozen yogurt, você se lembra dele? Apesar de existir no Brasil desde os anos 1980, foi lá pela metade da década de 2000 que este sorvete cremoso de iogurte se tornou um hit nos Estados Unidos e, logo, por aqui também. Essa versão mais leve e, em tese, saudável que os sorvetes tradicionais, ganhou sabores tropicais e uma infinidade de coberturas, que iam de frutas frescas até caldas para lá de açucaradas. Aos poucos, foi deixando de ser novidade e atrair novos consumidores.
Frozen yogurt surgiu como uma opção mais leve e saudável de sorvete
Movimento parecido aconteceu em meados dos anos 2010 com as paletas mexicanas. O picolé avantajado, que trazia recheios como leite condensado ou chocolate, se tornou presença obrigatória em todos os shoppings centers. Mas com a mesma velocidade que apareceram, as paleterias se foram. O preço mais elevado do produto fez os brasileiros voltarem ao bom e velho picolé, um clássico que nunca sai de moda.
O cupcake também viveu um boom no Brasil. Inventado no final do século 18, o bolinho recheado e decorado ganhou casas especializadas no país por volta de 2010. Fez sucesso nas festas de aniversário, na decoração de mesas infantis e virou lembrancinha de casamento... A febre passou mas a guloseima ainda tem seus admiradores.
Até nosso doce mais emblemático, o brigadeiro, entrou na onda dos modismos. Muito além da receita tradicional, em formato de bolinha ou de colher, o doce ganhou versões “gourmetizadas”. Ao leite condensado, manteiga e chocolate foram adicionados ingredientes como pistache, capim santo, limão siciliano e whisky, entre outras adições, vendidas em lojas especializadas – as brigaderias. Há quem torça o nariz mas a sobremesa continua reinando, na receita clássica ou nas novas versões.
Brigadeiro ganhou versão gourmet e se tornou febre
Entre as sensações gastronômicas mais recentes, o poke vem ganhando cada vez mais adeptos. De origem havaiana, a cumbuca com base de arroz oriental – ou quinoa ou salada – é coberta por diversos ingredientes, todos picadinhos. No Brasil, normalmente tem uma proteína, como salmão ou atum, e pode levar tomatinhos, cebola roxa, manga, castanhas, algas e avocado. Será que o poke veio para ficar?
Falando em avocado, vem dele outra tendência em alta no país. A avocado toast tem feito sucesso nos brunches e cafés da manhã. Traz uma fatia de pão torrado, de preferência de fermentação natural, com abacate amassado ou em fatias finas. Por cima, o que imaginação permitir, como ovos, bacon, salmão, entre outros ingredientes.
Avocado toast tem feito sucesso nos brunches e cafés da manhã
Fechamos nossa seção de hits com a sobremesa do momento: a banoffee. A torta criada na Inglaterra, nos anos 1970, tem originalmente massa sablée, doce de leite caseiro, fatias de banana e chantilly com café. No Brasil, já ganhou adaptações, entrou no cardápio de restaurantes e cafeterias, virou sabor de gelato – um outro fenômeno gastronômico! – e até de panetone. Há quem diga que a banoffee é o “novo petit gateau”, sobemesa que segue forte até hoje em muitos cardápios.
*Foto de capa: Criado no século 18, cupcake também virou sensação gastronômica
Assistir a um pôr do sol no Rio de Janeiro é uma experiência inesquecível, ainda mais se você escolher um dos melhores ‘points’ da cidade para acompanhar esse momento tão fascinante do dia. Preparamos uma lista de sugestões para você se encantar com o entardecer da “Cidade Maravilhosa”.
Anfitriã da cerimônia de anúncio da nova seleção brasileira do Guia MICHELIN, a cidade do Rio de Janeiro é cheia de encantos. Suas belas praias e montanhas, seus conhecidíssimos “cartões-postais” e sua vida boêmia, a levam ao incontestável título de “Cidade maravilhosa”. Mas a origem dessa expressão, popularizada por uma marchinha de Carnaval que virou hino oficial da capital anos depois, tem diferentes versões.
Quem conquistará as Estrelas MICHELIN este ano? Quais restaurantes irão estrear na nova seleção do Guia? E a distinção Bib Gourmand, vai para quem? Todas essas perguntas serão respondidas dia 20 maio de 2024 em uma cerimônia organizada em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, que será transmitida ao vivo, diretamente do Copacabana Palace.
Você aceitaria comer uma Cueca virada ou uma Roupa velha? Ofereceria para suas visitas uma fatia de Mané pelado ou uma generosa porção de Mineiro de botas? Você não leu errado! Apesar dos nomes nada comuns, estamos, sim, falando de receitas tipicamente brasileiras!
A união do feijão com farinha de mandioca e toucinho criou um dos pratos mais conhecidos da culinária brasileira. Feita com alimentos secos e duráveis, a receita vem do período colonial, quando os tropeiros viajavam longas distâncias pelo país transportando mercadorias no lombo de mulas.
Não é à toa que temos uma variedade tão grande de pastas. Isso não é apenas uma questão de preferência e as nonnas italianas sabem bem! Longas ou curtas, finas ou largas, cada massa pede um tipo de molho específico. Ensinamos a você como fazer as melhores combinações.
Umas das maiores influências da gastronomia do Pantanal vem da alimentação das comitivas pantaneiras, responsáveis por guiar os gados para áreas mais altas no período de cheias. Cercada por rios, a região também tem forte presença de peixes de água doce na culinária, além de carnes de caça e frutas típicas.
Todo folião experiente sabe: para aguentar os quatros dias de folia – mais as festas do pré e pós-Carnaval – não se pode descuidar da ingestão de líquido e de uma boa alimentação. Por isso, fizemos uma lista de restaurantes para quem vai acompanhar os desfiles nos sambódromos de São Paulo e Rio de Janeiro ou curtir os blocos pelas ruas das cidades.
É mandioquinha ou batata-baroa? Pão francês ou pão de sal? Geladinho, sacolé ou chup-chup? Um mesmo alimento pode receber nomes bem diferentes no Brasil a depender da região em que é consumido. Que nome você dá a eles?
Apesar de terem o mesmo nome e alguma semelhança no modo de preparo, cuscuz nordestino, cuscuz paulista e cuscuz de tapioca são pratos bem diferentes. Cheia de afeto e de memórias, a tradicional receita surgida há muitos séculos no noroeste africano conquistou o paladar do brasileiro, ganhando diferentes versões. Vamos conhecê-las?
Com influências indígenas, portuguesas e africanas, a moqueca é um dos pratos mais conhecidos do Brasil. O saboroso ensopado, geralmente à base de peixe ou frutos do mar, pode ser preparado à moda baiana, capixaba ou paraense, desde que seja na panela de barro! Qual é sua versão favorita?
Você pode não saber quem foi Oswaldo Euclides de Sousa Aranha, mas é possível que já tenha comido o PF que ganhou o nome deste político gaúcho. Além do “Filé à Oswaldo Aranha”, outros pratos brasileiros receberam o nome de personagens reais que criaram ou inspiraram as receitas famosas.
Cozida, frita, em forma de purê ou farinha, a mandioca está presente no dia a dia da mesa do brasileiro, indo do café da manhã ao jantar. Você conhece a história desse tubérculo cultivado há milhares de anos na América do Sul e considerado o alimento do século 21 pela ONU?
O programa Plus oferece benefícios nos hotéis participantes. Neste hotel, os membros Plus recebem:
Se você ainda não é membro, também pode usufruir dos privilégios Plus no momento do pagamento graças ao período de prova gratuito de 30 dias, que pode ser cancelado a qualquer momento.