The Screen

Em um hotel pequeno como o The Screen, em Quioto, o que mais importa é a atenção aos detalhes. Não é simplesmente o fato de que tenha um estilo híbrido, algo entre um ryokan tradicional e uma boutique de design — algo que, claro, certamente ajuda. No final o que o torna especial é a enorme variedade e riqueza da experiência; com treze quartos de treze designers diferentes o estabelecimento está destinado a proporcionar uma experiência sutilmente diferente para cada hóspede.

O elemento comum é o olho aguçado do designer (ou melhor, os 26 deles) por toda parte. Enquanto alguns quartos são mais clássicos do que outros, com pisos de tatame e telas shoji, todos são elegantes e, ao mesmo tempo, inegavelmente japoneses. Os designers em Quioto têm muita história para lidar, se isso significa abraçá-la ou reagir a ela — no Screen, eles conseguem fazer as duas coisas.

Um hotel desse porte prospera em intimidade, o que é certamente o caso na semanal "noite da vela" no restaurante, na qual as luzes são apagadas em nome da economia de energia. As instalações, são devidamente pequenas, do "Sky Lounge" ao ar livre, ao spa Adonis e ao salão privado (que funciona também como uma capela para casamentos).