Chez Georges

Não ligue para seu nome despretensioso (e muito francês) - o Chez Georges é um dos pequenos hotéis mais extraordinários de todo o Brasil. Por um lado, está localizado no bairro boêmio e requintado de Santa Teresa, no interior de uma moderna maravilha arquitetônica, uma estrutura brutalista projetada nos anos 70 por Wladimir Alves de Souza. E seus interiores são uma crítica para quem pensa que o Brutalismo tem de ser frio ou institucional. São uma combinação inebriante de modernismo brasileiro e europeu, com cores arrojadas e materiais altamente texturizados, incluindo uma grande quantidade de madeira brasileira ricamente adornada.

As sete suítes têm o nome de músicos chamados George, desde George Harrison até Seu Jorge. Variam em termos de tamanho e planta, mas todas são elegantes, luxuosas e estão equipadas com móveis únicos, muitos do modernista brasileiro Ricardo Fasanello. Há também uma certa influência europeia, com peças adquiridas em Paris, Bruxelas e Ghent.

Além dos alojamentos, o Chez Georges possui alguns espaços comuns encantadores, incluindo uma piscina, um terraço panorâmico na cobertura e um pátio com uma pérgola em concreto abobadado. É visualmente deslumbrante, maravilhosamente confortável e, graças ao gosto requintado de seus anfitriões, é um dos alojamentos mais cosmopolitas do Rio.