Condesa DF

Qualquer pessoa que ainda pensa na Cidade do México como uma poluída distopia urbana congestionada não passou muito tempo em La Condesa, o bairro que empresta o seu nome ao Condesa DF. Aqui as largas avenidas são ladeadas de árvores, que, junto com a arquitetura Art Nouveau, lembra mais Paris do que o vizinho Centro Histórico.

O Condesa DF combina perfeitamente em um bairro cheio de cafés, boutiques e galerias. Esta conversão de um bloco residencial de 1928 é elegante e moderna, sem parecer fria ou concebida com exagero. O interior é da designer parisiense India Mahdavi, cujos detalhes personalizados — desde os móveis nos quartos aos talheres no restaurante — transmitem uma forte sensação de personalidade.

Os quartos são decorados em cores, uma escolha ousada para um hotel de design hoje em dia; e usam o chocolate marrom e o verde musgo onde a maioria optaria por diferentes tons do mesmo branco de sempre. Mesas futuristas e esculturais se encontram ao lado de cadeiras ligeiramente retro e paredes em madeira e todas as conveniências modernas estão presentes - televisões de tela plana, acesso de alta velocidade à internet e até mesmo um iPod. Os banheiros possuem produtos de Malin + Goetz, que certamente não é o sabonete do hotel frequentado pelo seu pai.

Alguns quartos têm varandas ou terraços com vista sobre as árvores do bairro, mas tudo empalidece um pouco em comparação com a peça central do hotel, o triangular terraço do último andar, com um restaurante de sushi, um pequeno bar e uma atmosfera pastoral incompatível. O restaurante e bar principal estão embaixo no pátio, mas, na nossa opinião, nada supera a emoção ímpar de respirar ar fresco em um terraço na Cidade do México.