The Mandala Hotel

Em Berlim, no centro da nova Potsdamer Platz, em meio a um mar de arranha-céus futuristas, e entre os complexos da Sony e da Chrysler, o Mandala é como um oásis. Apesar do alvoroço nas ruas de baixo, o hotel oferece uma atmosfera de tranquilidade, com vista para o silencioso pátio interno ou sacadas e terraços que se abrem para o panorama da cidade e do Tiergarten Park.

O estilo do Mandala é moderno, mas contido. A recepção é simples e sem nenhuma pretensão, bem diferente do design extravagante que estamos acostumados a ver no saguão de um hotel boutique moderno. A impressão que se tem é que a atenção do designer se voltou mais às acomodações do que às áreas públicas do hotel.

Cada uma das 166 suítes do Mandala foi projetada individualmente, mas todas foram inspiradas no mesmo padrão de elegância e modernidade – limpo e claro, mas não estéril, um estilo que mais se adequa a um apartamento chique do que a um hotel chamativo. Enfim, a última coisa que alguém precisa, após ser bombardeado sensorialmente pela Potsdamer Platz, é outro “desafio” nesse sentido. O Mandala é habitável e elegante na mesma medida, e esse é um dos seus muitos atrativos.

O restaurante no terraço do quinto andar mantém o clima de tranquilidade em seu ambiente com teto de vidro retrátil, que protege do clima, mas deixa a luz da lua entrar. Intimista, com apenas 14 mesas, o restaurante Facil, com duas estrelas no Guia MICHELIN, é um dos segredos mais bem guardados de Berlim, servindo culinária sofisticada em um ambiente informal, mas muito elegante. Porém, o local mais tranquilo do hotel é certamente o ONO Spa, lindamente planejado pela firma Braun & Braun. Os tratamentos vão dos mais simples, como variados tipos de massagens – balinesa, a havaiana Lomi ou a aiurvédica Abhyanga – aos de última geração, como a cama de tratamento infravermelho Iyashi Dôme.