Tigerlily

Ao lado do Tigerlily qualquer outro hotel parece convencional. Apesar de esconder-se atrás das paredes de uma casa georgiana tombada pelo patrimônio histórico, o hotel é facilmente reconhecido pela fila de pessoas esperando para entrar no Lulu, o night club do andar no subsolo.

A parte subterrânea é um lugar-chave para o hotel. Quem, por acaso, já tentou descansar em outro hotel boutique com discoteca de inferior categoria talvez mostre uma certa desconfiança inicial. Mas aqui não há absolutamente nada que temer: da recepção, te levarão para o andar superior a um apartamento com enormes sofás e fofos edredons, onde a tranqüilidade é inversamente proporcional ao agito da multidão de abaixo.

O estilo não é estritamente sóbrio – seus alegres toques de cores vivas lembram os fascinantes anos setenta –, mas não chega a ser pretensioso, como em muitos hotéis de design. E é claro que o Tigerlily é equipado com toda espécie de luxos, como, por exemplo, banheiros espaçosos, quase excessivos, e todo o aparato de mimos tecnológicos, de televisores com tela de plasma até PSPs. O restaurante do Tigerlily é um local de muito estilo e qualidade, ainda que o principal atrativo do hotel sejam as bebidas, servidas no lounge da recepção ou embaixo, no Lulu, no qual os hóspedes entram sem pegar fila.