Fique por dentro 2 minutos 05 Novembro 2020

10 curiosidades sobre o Guia MICHELIN

Em 2020, o Guia MICHELIN completa 120 anos! Descubra curiosidades sobre a publicação


“Este guia nasceu com o século; irá durar tanto quanto ele”, dizia o prefácio do primeiro Guia MICHELIN, publicado em 1900. Pois ele foi além de um século! Reconhecido no mundo todo como maior referência em gastronomia, o Guia MICHELIN chega aos 120 anos cada vez mais moderno e atual.

Para celebrar, preparamos uma lista com dez curiosidades sobre a publicação: do seu surgimento até os dias atuais.

Confira!

1. Na estrada


O Guia não tem o mesmo nome da MICHELIN por acaso: ele nasceu mesmo da empresa francesa de pneus. Em 1900, os irmãos Andre e Edouard Michelin tiveram a brilhante ideia de lançar um guia para incentivar as pessoas a circularem mais com seus carros. E, assim, também comprarem mais pneus!

2. Além dos restaurantes


Em 1900, ano em que o Guia MICHELIN foi lançado, havia apenas cerca de 3 mil carros circulando pela França. Não havia muitas rodovias - postos de gasolina, muito menos. O Guia MICHELIN trazia essas informações de serviço aos motoristas, além de orientações sobre mecânicos, restaurantes e hotéis. Visionários, esses irmãos, não?

3. As pessoas só dão valor àquilo que pagam


Durante duas décadas, o Guia foi distribuído gratuitamente. Foi só em 1920 que passou a ser cobrado: custava sete francos. “As pessoas só dão valor àquilo que pagam”, disse Andre Michelin quando, um dia, chegou em uma loja de pneus e viu que seus amados guias gratuitos estavam sendo usados como apoio para uma bancada de trabalho. Muito justo!

4. Cruzando fronteiras


O Guia MICHELIN expandiu as fronteiras além da França e chegou a terras estrangeiras em 1904 - a Bélgica foi o primeiro país a ter uma versão da publicação. Hoje, o Guia MICHELIN está presente em mais de 30 países, como Itália, Tailândia, Espanha, Portugal, Cingapura, Estados Unidos, Polônia, Reino Unido e Grécia, entre outros. No Brasil, o Guia fez sua estreia em 2015. Em 2020 foi lançada a sexta edição brasileira.

5. Uma estrela para chamar de sua


Em 1926, o Guia MICHELIN começou a avaliar os restaurantes e conceder uma estrela - apenas uma! - aos melhores estabelecimentos. Cinco anos depois, a avaliação subiu até três estrelas. E, em 1936, os critérios foram divulgados: uma estrela para “restaurantes muito bons em suas categorias”; duas estrelas para “excelente cozinha; vale a visita”; e três estrelas para “gastronomia excepcional; vale uma jornada especial”.

6. Apelido carinhoso


Em 1997 foi introduzida a distinção Bib Gourmand. Esta categoria seleciona os restaurantes com a melhor relação qualidade-preço. Mas...você já pensou de onde vem o nome Bib Gourmand? Não, não é “bom e barato, como muitos pensam. O nome Bib, na verdade, é o apelido do Boneco Michelin.  

7. À paisana


Eles são a alma do Guia Michelin: os inspetores que avaliam os restaurantes. A independência, o anonimato, a paixão pela gastronomia, e a confiabilidade são as principais características desses profissionais, que nunca se identificam ao chegar em um estabelecimento. Eles chegam sem aviso prévio, fazem o pedido e pagam a conta como qualquer outra pessoa. Tudo para manter a isenção na hora de avaliar a comida e o serviço do lugar. De diferentes nacionalidades, eles viajam a vários países onde o Guia está presente, para avaliar a gastronomia local. Fazer e desfazer malas faz parte da rotina: eles viajam, em média, três semanas por mês!

8. Elas no comando


Por muitos anos, foram os homens que comandaram as cozinhas mais refinadas do mundo. Mas as mulheres chegaram - e ainda estão chegando - com tudo! No Guia MICHELIN, chefs mulheres ostentam recordes maravilhosos. A catalã Carme Ruscalleda, por exemplo, já teve sete estrelas por seus três restaurantes na Espanha. Na França, Anne-Sophie Pic comanda cinco restaurantes que, juntos, acumulam sete estrelas. Nada mau, hein?

9. Estrelas pela rua!


Geralmente, o Guia MICHELIN é associado à ideia de restaurantes caros e refinados. Pode até ser verdade, em alguns casos. Mas e quando a comida de rua é parte da cultura local? O MICHELIN, claro, avalia também! Em Bangkok, na Tailândia, comida de rua ganha estrela MICHELIN, sim! A deliciosa omelete de caranguejo, por exemplo, foi um dos pratos que rendeu uma estrela ao Jay Fai. Há também outros estabelecimentos especializados em comida de rua que têm o selo Bib Gourmand, como o Sae Phun e o Guay Jub Mr. Jo.

10. Tempos modernos


Objeto de desejo, o Guia MICHELIN é, inclusive, peça de coleção de muitos aficionados por gastronomia no mundo inteiro. No entanto, com a internet móvel, novas perspectivas surgiram e o acesso ao Guia foi se tornando cada vez mais acessível e democrático. Hoje, é possível conferir a lista completa de restaurantes do mundo inteiro no celular, pelo site ou pelo aplicativo. Você já baixou o seu? Não? Então fica aqui a dica e bom apetite!

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