Belles Rives

Uma mansão Art Déco à beira-mar onde o champanhe flui livremente e uma luz verde pisca na ponta de um cais de madeira — você só precisará de um palpite para adivinhar a pessoa famosa que já viveu aqui. Em 1925, Scott e Zelda Fitzgerald se mudaram para um casarão à beira-mar em Côte d'Azur e, entre festas que duravam toda a noite e mergulhos no oceano, ele escreveu seu último romance, Suave é a noite. O casarão foi expandido e transformado num hotel de luxo em 1929.

Quase um século depois, o Hôtel Belles Rives tornou-se um clássico da Riviera Francesa e ainda é administrado pela mesma família. Os interiores foram renovados de forma inteligente, mas o glamour do casarão dos anos 20 permanece intacto, com vitrais e candelabros dourados, pisos em mosaico, paredes ricas em afrescos e toldos com riscas azuis e brancas esvoaçando com a brisa. No piso principal, um opulento piano bar se estende para um terraço com mesas à luz de velas e vista para a água. O restaurante, La Passagère, também tem seu próprio terraço, possivelmente ainda mais bonito do que a sala de jantar. Mais alguns passos e você chega à praia privativa do hotel e a um espaçoso toldo branco que protege as mesas ao ar livre, formando o local ideal para um almoço al fresco ou uma taça (ou duas) de rosé.

Muitos quartos e suítes também oferecem vistas para a água — os quartos de luxo têm varandas — embora alguns tenham vista para os jardins. A estética nos andares superiores é elegante, porém, moderna, e foi inspirada na era do Jazz, com papel de parede decorativo Hermès, lâmpadas espelhadas e detalhes sofisticados em ouro e prata. Cada quarto oferece cafeteira Nespresso e banheiro revestido de azulejos, abastecido com produtos Penhaligon. Com exceção das suítes, os alojamentos não são muito grandes, mas em um cenário tão sonhador como este, com a promessa de esqui aquático e coquetéis à beira-mar do lado de fora, é improvável que você passe muito tempo no quarto.