Restaurantes do Rio de Janeiro e São Paulo recebem placa oficial do guia MICHELIN
Em clima intimista e descontraído, chefs dos estabelecimentos estrelados participaram da premiação em jantar no Bistrô Charlô
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Aos poucos, eles foram chegando. Mal abriram as portas do Bistrô Charlô, endereço tradicional de São Paulo na Rua Barão de Capanema, e alguns chefs já estavam por ali.
Recepcionados com champanhes Veuve Clicquot, os convidados se entregaram à boa conversa entre amigos, que logo ganhou a companhia de canapés preparados na brasa, como as vieiras de Picinguaba e as ostras de Cananeia e Chorizo, além do terrine de joelho de porco com salada verde e sardinha defumada, com tartare de tomate e presunto.
Ao entrar para o salão, já com a constelação presente, o creme de frutos do mar “en crout” deu as boas-vindas ao menu, assinado pelo chef Flavio Santoro, que se seguiria ainda por mais quatro etapas – todas devidamente harmonizadas com vinhos oferecidos pela Moët Hennessy.
O primeiro prato, bacalhau em baixa temperatura, surpreendeu pela simplicidade e sabores intensos: a carne branca, alta e tenra do peixe, sem o sal característico do ingrediente, com endívia caramelizada. Em seguida, o vinho tinto servido anunciou que uma carne estava por vir, e chegou à mesa o jarret de vitela com mil folhas de mandioca. Mais uma vez, simples, porém sofisticado, e seguido pelo salão pelo olhar atento do chef que espiava as reações dos comensais – apenas os chefs dos melhores restaurantes do país – pela porta da cozinha.
A primeira sobremesa da noite, salgada, despertou curiosidade: queijo Creme Pardinho, com Mel in Natura e Borá da seleta Mbee. Ao serem servidos, os chefs dispensaram os talheres para pegar, nas mãos, o ingrediente – quem convive com eles, entende que o toque e o cheiro são parte crucial de sua experiência.
Antes do prato final, o momento mais aguardado do jantar: a entrega das placas oficiais Michelin, de confecção francesa, para que os estabelecimentos possam exibir, orgulhosamente, em suas paredes.
Segundo Guilherme Nigri, do guia MICHELIN, “a edição do guia MICHELIN RJ&SP deste ano ilustra o relevante e animador cenário gastronômico no Brasil, onde os talentosos chefs mostraram ambição e revelaram ingredientes excepcionais”.
Um outro anúncio se destacou na premiação: a parceria inédita com a Tagme Food Solutions, para viabilizar reservas nos restaurantes do Guia Michelin via aplicativo e website. “Nossa meta é ter uma base de 100% dos restaurantes Michelin“, indicou João Alves, Diretor Comercial da empresa que também realizou a entrega dos prêmios.
Fotos, sorrisos, animação e muito festejo marcaram o momento, finalizado com chave de ouro pela dacquoise de castanha de caju com chocolate Callebaut, sorvete de baunilha e coulis de manga acompanhados de Suplicy Cafés Especiais.
Para ficar guardada na memória, como se não bastassem os inúmeros cliques postados nas redes sociais dos chefs e amigos, uma foto na calçada, divertida, para uma plateia familiar e acolhedora encerrou a noite, digna de (muitas) estrelas Michelin.
Chefs dos restaurantes estrelados em 2018 e as placas guia MICHELIN
Quem conquistará as Estrelas MICHELIN este ano? Quais restaurantes irão estrear na nova seleção do Guia? E a distinção Bib Gourmand, vai para quem? Todas essas perguntas serão respondidas dia 20 maio de 2024 em uma cerimônia organizada em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, que será transmitida ao vivo, diretamente do Copacabana Palace.
Você aceitaria comer uma Cueca virada ou uma Roupa velha? Ofereceria para suas visitas uma fatia de Mané pelado ou uma generosa porção de Mineiro de botas? Você não leu errado! Apesar dos nomes nada comuns, estamos, sim, falando de receitas tipicamente brasileiras!
A união do feijão com farinha de mandioca e toucinho criou um dos pratos mais conhecidos da culinária brasileira. Feita com alimentos secos e duráveis, a receita vem do período colonial, quando os tropeiros viajavam longas distâncias pelo país transportando mercadorias no lombo de mulas.
Não é à toa que temos uma variedade tão grande de pastas. Isso não é apenas uma questão de preferência e as nonnas italianas sabem bem! Longas ou curtas, finas ou largas, cada massa pede um tipo de molho específico. Ensinamos a você como fazer as melhores combinações.
Umas das maiores influências da gastronomia do Pantanal vem da alimentação das comitivas pantaneiras, responsáveis por guiar os gados para áreas mais altas no período de cheias. Cercada por rios, a região também tem forte presença de peixes de água doce na culinária, além de carnes de caça e frutas típicas.
Todo folião experiente sabe: para aguentar os quatros dias de folia – mais as festas do pré e pós-Carnaval – não se pode descuidar da ingestão de líquido e de uma boa alimentação. Por isso, fizemos uma lista de restaurantes para quem vai acompanhar os desfiles nos sambódromos de São Paulo e Rio de Janeiro ou curtir os blocos pelas ruas das cidades.
É mandioquinha ou batata-baroa? Pão francês ou pão de sal? Geladinho, sacolé ou chup-chup? Um mesmo alimento pode receber nomes bem diferentes no Brasil a depender da região em que é consumido. Que nome você dá a eles?
Apesar de terem o mesmo nome e alguma semelhança no modo de preparo, cuscuz nordestino, cuscuz paulista e cuscuz de tapioca são pratos bem diferentes. Cheia de afeto e de memórias, a tradicional receita surgida há muitos séculos no noroeste africano conquistou o paladar do brasileiro, ganhando diferentes versões. Vamos conhecê-las?
Com influências indígenas, portuguesas e africanas, a moqueca é um dos pratos mais conhecidos do Brasil. O saboroso ensopado, geralmente à base de peixe ou frutos do mar, pode ser preparado à moda baiana, capixaba ou paraense, desde que seja na panela de barro! Qual é sua versão favorita?
Você pode não saber quem foi Oswaldo Euclides de Sousa Aranha, mas é possível que já tenha comido o PF que ganhou o nome deste político gaúcho. Além do “Filé à Oswaldo Aranha”, outros pratos brasileiros receberam o nome de personagens reais que criaram ou inspiraram as receitas famosas.
Cozida, frita, em forma de purê ou farinha, a mandioca está presente no dia a dia da mesa do brasileiro, indo do café da manhã ao jantar. Você conhece a história desse tubérculo cultivado há milhares de anos na América do Sul e considerado o alimento do século 21 pela ONU?
Será que existe um tipo de panela adequado para o preparo de cada alimento? Ah, existe, sim! A matéria-prima da panela pode influenciar no tempo de cozimento, no sabor do prato e até na saúde de quem consome a comida preparada.
Não adianta procurar. Você não vai conseguir comprar um pão francês na França e também não encontrará nenhum beirute no Líbano, ou palha italiana na Itália. Isso porque esses e outros alimentos com jeitão estrangeiro foram criados aqui mesmo no Brasil.
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