Novidades 1 minuto 22 Março 2022

Na garupa do chef

Apaixonados por esporte ao ar livre, três chefs falam de sua rotina ao pedalar pela cidade

Todos os dias, por volta das 7h da manhã, o chef Jun Sakamoto come uma banana, prepara um shake pré-treino, abre o Instagram e busca Reels de ciclistas.

A empolgação dos bikers em movimento é a injeção de ânimo de que precisa para tirar a bicicleta da garagem e percorrer dezenas de quilômetros pelo bairro do Paraíso, na zona sul da cidade, para cima e para baixo – e ele faz questão de percorrer as ladeiras da região para se exercitar.

Só depois de duas horas, aproximadamente, após uma parada estratégica para se hidratar, recolhe a bike e assume o papel de chef do estrelado restaurante MICHELIN que leva seu nome, em Pinheiros.

Para ele, bicicleta é coisa séria. O gosto começou quando era ainda criança: aos 7 anos, a amiga de sua irmã apareceu com uma bicicleta em sua casa, em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, e ele ficou encantado. Demorou um tanto de tempo para finalmente ganhar uma, numa noite de Natal de que se lembra até hoje – noite e madrugada, porque não conseguia dormir antes de terminar de montá-la.

“Sempre rolava uma barganha com meu pai para eu ganhar alguma coisa, e no ano em que pedi uma bicicleta melhor, ele quis que eu garantisse ficar livre da recuperação escolar. Consegui, lógico!”, conta ele, brincando.

Pela dedicação e frequência, considera-se um esportista. Pedala longas distâncias e tenta praticar todos os dias para garantir o condicionamento físico – vai sempre a Campos do Jordão (SP) e já cruzou estados com ela. É como um ritual diário para equilibrar corpo e mente, e estar inteiro e entregue à frente do restaurante.

Jun Sakamoto, em passeio de bike por Campos do Jordão (SP), agosto 2015. Foto: Arquivo pessoal

Paixão londrina

Com Priscila Deus, chef executiva dos restaurantes Pobre Juan, (três filiais em São Paulo, uma no Rio), a temporada de quatro anos em Londres a fez se encantar com as possibilidades da bicicleta. Usava a bike como meio de transporte e também como lazer. Voltando ao Brasil, trouxe a magrela na bagagem.

Em São Paulo, prefere pedalar por gosto, não para ir trabalhar, mas opta pelo transporte sobre duas rodas no dia de rodízio do carro, quando prefere ir pedalando para o trabalho, especialmente quando se dirige à unidade de Higienópolis do Pobre Juan.

O percurso de sua casa até lá é facilitado pela ciclovia, passando pela avenida Sumaré e pelo bairro do Pacaembu. Leva 20 minutos, mais ou menos, mas curte fazer algumas paradas estratégicas.

“Adoro fazer paradinhas rápidas para beliscar alguma coisa. Na frente do Estádio do Pacaembu, por exemplo, peço um pastel e um caldo de cana, conta Priscila.

Priscila Deus circula pela região de Perdizes sentido Pacaembu (SP). Foto: Arquivo Pessoal

Outro chef que incorporou a bike à rotina foi Thomas Troisgros, no comando do CT Boucherie, no Leblon, no Rio.

Ele já usava bicicleta para ir à academia treinar, mas há dois anos vendeu seu carro. Agora, costuma resolver boa parte das atividades fora de casa com a bicicleta: desloca-se entre os restaurantes com ela, em percursos de não mais do que 15 minutos. “O caminho geralmente é pela lagoa Rodrigo de Freitas e, às vezes, pela praia, mas é raro”, conta ele. De quebra, aproveita para admirar alguns dos melhores visuais da cidade.

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*Foto da Capa: A bicicleta de Jun Sakamoto, em mureta de bike por Campos do Jordão (SP),agosto de 2015. Foto: Arquivo pessoal

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